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Colaboradores na Direção Espiritual/Confessores

P. Bruno Nobre, S.J.

P. Bruno Nobre, S.J.

P. Jesus Gomes-Paulo, Opus Dei

P. Jesus Gomes-Paulo, Opus Dei

P. Álvaro Balsas, S.J.

P. Álvaro Balsas, S.J.

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Comissão Episcopal

D. José Miguel

D. José Miguel

Bispo da Guarda, Bispo moderador

D. António Couto

D. António Couto

Bispo de Lamego

D. António Luciano

D. António Luciano

Bispo de Viseu

D. Nuno Almeida

D. Nuno Almeida

Bispo de Bragança-Miranda

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A espiritualidade, eixo de toda a formação sacerdotal

A formação espiritual é orientada para alimentar e sustentar a comunhão com Deus e com os irmãos, na amizade com Jesus Bom Pastor e numa atitude de docilidade ao Espírito. Esta íntima relação forma o coração do seminarista para aquele amor generoso e de oblação que representa o início da caridade pastoral. (RF, 101)

O centro da formação espiritual é a união pessoal com Cristo, que nasce e alimenta-se em modo particular na oração silenciosa e prolongada. Através da oração, da escuta da Palavra, da participação assídua nos sacramentos, na liturgia e na vida comunitária, o seminarista fortifica o próprio vínculo de união com Deus, à luz do exemplo de Cristo, o qual tinha como programa de vida fazer a vontade do Seu Pai (cf. Jo 4,34). No percurso formativo, o ano litúrgico oferece a mistagogia pedagógica da Igreja, permitindo aprender a espiritualidade que lhe é própria através da interiorização dos textos bíblicos e das orações da liturgia. (RF, 102)

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A dimensão humana da formação presbiteral

O chamamento divino interpela e envolve o ser humano “concreto”. É necessário que a formação ao sacerdócio ofereça os meios adequados para facilitar o seu amadurecimento, com vista a um exercício autêntico do ministério presbiteral. Para este fim, o seminarista é chamado a desenvolver a própria personalidade, tendo por modelo e fonte Cristo, o Homem perfeito.

A ampla reflexão presente no Novo Testamento a respeito dos critérios de idoneidade dos ministros ordenados, mostra com quanta atenção, já desde as origens, se prestava atenção aos aspectos próprios da dimensão humana. Os Padres da Igreja elaboraram e praticaram uma assistência ou “terapia” do homem de fé chamado ao serviço apostólico, porque estavam convencidos da profunda necessidade de amadurecimento que ainda existe em cada homem. Uma reta e harmoniosa espiritualidade requer uma humanidade bem estruturada; de fato, como recorda São Tomás de Aquino, “a graça pressupõe a natureza” e não se substitui a esta, mas a aperfeiçoa. É então necessário cultivar a humildade, a coragem, o sentido prático, a magnanimidade do coração, a retidão no juízo, a discrição, a tolerância, a transparência, o amor à verdade e à honestidade. (RF, 93)

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Experiência pastoral gradual

Uma vez que a finalidade do Seminário é preparar os seminaristas para serem pastores à imagem de Cristo, a formação sacerdotal deverá estar permeada por um espírito pastoral que os torne capazes de ter aquela mesma compaixão, generosidade, amor por todos, especialmente pelos mais pobres, e pronta solicitude pela causa doReino, que caracterizaram o ministério público do Filho de Deus, e que se podem resumir na caridade pastoral.

Naturalmente, porém, deve ser oferecida uma formação de caráter especificamente pastoral, que ajude o seminarista na aquisição daquela liberdade interior necessária para viver o apostolado como serviço, capaz de enxergar a ação de Deus no coração e na vida dos homens. Vivida deste modo, a atividade pastoral configura-se para o mesmo ministro ordenado como uma permanente escola de evangelização. Neste tempo, o seminarista iniciará a colocar-se como guia de um grupo e a estar presente nele como homem de comunhão, através da escuta, do atento discernimento, da cooperação com outros e da promoção da ministerialidade. De modo particular, os seminaristas devem ser devidamente instruídos a colaborar com os diáconos permanentes e com o mundo laical, valorizando o papel específico destes. Énecessário que os candidatos ao ministério presbiteral recebam uma conveniente formação sobre a natureza evangélica da vida consagrada nas suas múltiplas expressões, sobre o seu carisma próprio e sobre aspectos canônicos, tendo em vista uma profícua colaboração. (RF, 119)

As experiências pastorais sucedem-se neste Seminário do seguinte modo:

  • Etapa do Discipulado: voluntariado e "sacerdócio hospitaleiro"
  • Etapa da Configuração I: Catequese e envolvimento comunitário
  • Etapa da Configuração II: permanência ao fim de semana numa ou mais paróquias

Em alguns fins-de-semana do ano, realizam-se fins-de-semana de ação vocacional nas dioceses de proveniência

Noutros fins-de-semana, favorece-se o regresso às famílias

Na realidade, «os laços familiares são fundamentais para fortificar a auto-estimasadia dos seminaristas. Por isso, é importante que as famílias acompanhem todo oprocesso do Seminário e do sacerdócio, pois ajudam a revigorá-lo de formarealista. (RF, 148b)

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Adoração Eucarística

Em virtude da necessária conformação a Cristo, «os candidatos à ordenação devem, antes de mais, ser formados a uma fé muito viva na Eucaristia», em vista daquilo que viverão após a ordenação presbiteral. A participação quotidiana na celebração Eucarística, que encontra a sua natural continuidade na adoração eucarística, permeia a vida do seminarista, de modo a que, ao longo dela, possa amadurecer uma constante união com o Senhor. (RF, 104)

Neste Seminário Interdiocesano, existem duas tardes de Adoração eucarística, para dois conjuntos de etapas diferentes, iniciando com a Exposição do Santíssimo Sacramento e Hora Noa e terminando com as Vésperas e Bênção solene, de forma comunitária, e com tempos de adoração pessoal.

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A formação intelectual no Seminário

A formação intelectual destina-se a levar os seminaristas a atingirem uma sólida competência no âmbito filosófico e teológico, mas também uma preparação cultural de caráter geral, de tal maneira que lhes permita anunciar, de modo credível e compreensível aos homens de hoje, a mensagem evangélica, estabelecer um diálogo profícuo com o mundo contemporâneo, e sustentar, com o lume da razão, a verdadeda fé, mostrando a sua beleza.

Com diligente cuidado, os candidatos ao presbiterado deverão preparar-se, através do aprofundamento das ciências filosóficas e teológicas, e com uma boa introdução ao direito canônico e às ciências sociais e históricas, a “dar razão da esperança” (cf.1Pd 3,15), a fim de favorecer o conhecimento da Revelação de Deus e de levar todas as nações à obediência da fé (cf. Rm 16,26).

A razão aberta ao mistério de Deus e orientada para Ele permite um acolhimento sólido da Revelação, favorece o seu aprofundamento quanto ao respectivo conteúdo, e oferece instrumentos e linguagens para anunciá-la ao mundo. Como afirmava o Concílio Vaticano II, o conhecimento filosófico e teológico serve para «ouvir, discernir e interpretar as várias linguagens do nosso tempo, e julgá-las à luz da palavra de Deus, de modo a que a verdade revelada possa ser cada vez mais intimamente percebida, melhor compreendida e apresentada de um modo conveniente». (RF, 116)

A formação intelectual dos seminaristas do Seminário Interdiocesano de S. José acontece na Faculdade de Teologia do Centro Regional de Braga da Universidade Católica Portuguesa (+ info)

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