Leitura Espiritual partilhada

Poder. Uma força sedutora

Poder Anselm GrunPartindo de dados bíblicos, antropológicos e históricos, Anselm Grün aprofunda o poder de Deus e o poder do homem, analisando a face obscura do poder que deriva em abuso e também o que ele tem de bom e que precisa ser exercido para o cumprimento da justiça.

A vivência justa do poder encontra-se na pessoa de Jesus que, na Igreja, deixou a diaconia ou serviço em contraposição à potestas imperial. o autor ajuda-nos a analisar as diversas formas de poder ─ matéria, origem, maioria, conhecimento, sentimentos, função, contactos, convicção ─  e os locais em que as mesmas se exercem com proveito ou como malefício ─ casa, mercado, castelo, templo. Através destas formas e naqueles locais, exista um poder bom que convence os outros de uma crença que é saudável, mas há também um exercício do poder que assusta e manipula as pessoas.

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A Santa Missa, Comentário espiritual da celebração

Autora: Anna Maria Cànopi
Editora: Secretariado Nacional de Liturgia, 2021

A Missa é a fonte, o centro e o ápice da missão da Igreja e de cada vida cristã. Quem participa conscientemente na Missa tem uma experiência vital de oração, de perdão recebido e oferecido, de escuta da Escritura e de verdadeira comunhão com Deus. 

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Quem Vigia o Vento Não Semeia

Quem-Vigia-o-Vento-Nao-Semeia“Pode ser que Deus pertença ao domínio do impensável, mas não ao domínio do indizível”José Augusto Mourão, especialista em Semiótica, Hiperficção e Cultura, deixou-nos um belíssimo conjunto de textos homiléticos, onde pouco a pouco vai sendo construída uma tela multicolor de uma beleza que expressa verdade. 

De uma forma subtil, mas extremamente profunda, o Padre Dominicano apresenta-nos a Palavra de Deus como uma respiração e um gesto que dá vida às comunidades, tendo em conta a docilidade do Espírito Santo que habita em nós. Numa linha criativa, expressa a linguagem religiosa, como uma lente do invisível que nos mostra a diferença entre o verdadeiro e o falso. A Sagrada Escritura precisa de ser lida como uma “língua que se renova incessantemente para que a vida se diga”. 

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«Sermão para quem adormece na igreja»

Jonathan Swift, Sermão para quem adormece na igreja, Lisboa: Universidade Católica Editora, 2017.   

Uma passagem insólita do Livro dos Actos dos Apóstolos (Act 20, 9) é o mote para um sermão carregado de ironia e criatividade onde, apesar da simplicidade da linguagem, encontramos uma grande densidade de significados. Jonathan Swift (1667-1745), autor da conhecida obra de ficção "As Viagens de Gulliver", dirige este sermão diretamente ao ouvido de cada cristão. É que “desde o seu púlpito, um pregador não poderá olhar em redor sem deixar de observar aqueles que ali estão”.

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Ó Trindade que eu adoro! O mistério de Deus revelado por Jesus

TrindadeQEuAdoroCom este livro, de 139 páginas, editado em português pela Paulus, Guido Marini propõe-nos a aventura da descoberta do rosto de cada uma das Pessoas da Santíssima Trindade. O seu ponte de partida é a contemplação analítica do ícone "A Trindade" escrito por Andrei Rublev, como janela aberta sobre o mistério de Deus Trindade.

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Maria, Mãe de Deus

Karl Rahner, María, madre del Señor, Barcelona: Herder, 2011.

Maria, a Mãe de Deus eternamente Virgem, é para nós a realização concreta de um cristianismo perfeito. Este livro de Karl Rahner resulta de um conjunto de reflexões apresentadas durante o mês de maio de 1953, na igreja da Santíssima Trindade da Universidade de Innsbruck. Trata-se de uma reflexão acerca do Mistério de Deus, na sua relação com o mundo através da Mãe do Verbo Encarnado. Rhaner explora a figura de Maria por meio de uma abordagem dogmática. A maternidade divina da Virgem é pura graça de Deus e um ato pessoal de Maria.

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Espiritualidade a partir de si mesmo

Anselm Grün e Meinrad Dufner, "Espiritualidade a partir de Si Mesmo", Editora Vozes (versão em espanhol: Una espiritualidade desde abajo, Ediciones Narcea)Fno entanto

Os que iniciam um caminho espiritual podem fazê-lo de duas maneiras diferentes: fixar o olhar num ideal e aplicar-se com todas as forças para consegui-lo ou trabalhar para construir o edifício do espírito desde a realidade de cada um.

Quando tomamos o primeiro caminho, frequentemente prescindimos da realidade e podemos converter-nos em sujeitos adormentados e divididos interiormente. No entanto, uma espiritualidade a partir si mesmo trata de abrir-nos às relações pessoais com Deus no ponto em que se esgotam e encerram as possibilidades humanas. Então, a autêntica oração brota das profundidades das nossas misérias e não do cimo das nossas virtudes.

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