Escrito por P. Serafim Reis em . Publicado em Lectio Divina.
IR PARA FORA, CÁ DENTRO
LECTIO DIVINA – Um Roteiro
0. Preparo-me Procuro um lugar adequado e uma boa posição corporal. Respiro lenta e suavemente. Silencio os pensamentos. Tomo consciência da presença de Deus, invocando o Espírito Santo.
1. O que diz o texto - Leio pausadamente Jo 11,1-45. - Sublinho e anoto o mais significativo. Perante a morte do seu amigo Lázaro, Jesus revela-se totalmente homem, chorando, e plenamente Deus, devolvendo-o à vida. Suas palavras e gestos suscitam fé e glória a Deus.
Marcelo Henrique Câmara deixou esta vida a 20 de março de 2008, com fama de santidade. Era uma Quinta-feira Santa, dia da instituição da Eucaristia pela qual tinha tanta devoção. Marcelo, nascido na ilha de Santa Catarina – Brasil – a 28 de junho de 1979, era um jovem, leigo, promotor de justiça. Procurou a santificação através das tarefas quotidianas, celebrando cada alegria e carregando a cruz, identificando-se com Cristo sofredor. E Marcelo teve a sua porção de dores. Da avó, aprendeu as primeiras orações. Dos pais, com quem viveu até aos 10 anos, recebeu uma excelente educação. Em 1989, a separação dos pais marcou-o profundamente. Passando a morar com a mãe e o irmão mãos novo, forçou-se a ter atitudes de um verdadeiro adulto: preocupado em ajudar a mãe nas tarefas, cuidado com a gestão da casa… Sentia-se responsável pelo futuro e bem-estar dos familiares. Essa atenção caracterizou toda a sua restante vida.
Escrito por P. Serafim Reis em . Publicado em Lectio Divina.
CRER PARA VER
LECTIO DIVINA – Um Roteiro
0. Preparo-me Procuro um lugar adequado e uma boa posição corporal. Respiro lenta e suavemente. Silencio os pensamentos. Tomo consciência da presença de Deus, invocando o Espírito Santo.
1. O que diz o texto - Leio pausadamente Jo 9,1-41. - Sublinho e anoto o mais significativo. Jesus cura um cego. Esse gesto desencadeia uma sucessão de interrogatórios que leva, uns e outros, a tomarem posição. O curado, além da visão física, chega à fé em Jesus.
“Nada me pode retirar a arma do Amor… Decido ir, para que haja alguém que ame a Deus no meio dos comunistas… A minha morte tornar-se-á vida para muitos. A minha morte marcará o início da paz para o Vietname.” Assim falava um jovem redentorista vietnamita, Joaquim Nguyen Tan Van, mais conhecido sob o nome religioso de MARCEL VAN. Ofereceu-se como voluntário para Hanoi, capital do norte do país que ficara sob regime comunista, quando todos fugiam de lá. Sua família era profundamente cristã. Nascido a 15 de março de 1928, e dotado de uma inteligência prodigiosa, passou uma infância feliz, apesar da dureza da vida. Data marcante foi a sua primeira comunhão: “Num instante, tornei-me como uma pequena gota de água perdida no meio do oceano. Agora, só resta Jesus e eu; e eu apenas sou o pequeno nada de Jesus”. Nessa altura, somente com 6 anos, nasce-lhe um desejo: “Queria tornar-me padre para anunciar a Boa Nova aos não crentes. Tomei a resolução de ser uma flor sem fruto a fim de espelhar perfume toda a minha vida." Todavia, sua existência está prestes a viver um tormentoso período.
“Um cristão deve ser o primeiro em tudo, se quer que o seu cristianismo dê testemunho”. Esta frase bem pode resumir a vida e a atitude do jovem oficial do exército francês, TOM MOREL. Théodose Morel (seu verdadeiro nome) nasce a 1 de Agosto de 1915, em Lyon. Recebe formação católica. Através do Escutismo, brota nele o desejo de aventura que o animará até ao fim. Durante a adolescência, revela-se um jovem cheio de vida: desportista, sério, brilhante nos estudos, apaixonado pela leitura dos grandes escritores. Personagens como Ernest Psichari, Charles Péguy ou ainda Charles de Foucauld, entre outros, vão moldar o imaginário e personalidade de Tom e muitos outros jovens da sua geração. Sua paixão pelo exército e seus sonhos de glória encaminham-no, naturalmente, para famosa Escola militar de Saint-Cyr. No final, integra os caçadores alpinos onde seu carisma sobressai. Em 1939, seu destino altera-se por completo, tal como para milhões de franceses, com a declaração de guerra à Alemanha nazi. No comando do batalhão de caçadores, nos Alpes, ilustra-se frente às tropas italianas. Com 24 anos, recebe várias condecorações de guerra.
“Amei tanto quanto podia. Conheci muita gente que aprendi a amar, mas também tive falhas e, por isso, peço perdão. Tenho, infelizmente, o mau costume de ferir os outros sem querer. Como consequência, arrependo-me sempre. Amo as pessoas e gostaria que não me esquecessem. Farei o mesmo lá de cima. Velarei por todos e amar-vos-ei sempre.” São palavras de despedia de EDITH FERGUSSON. Nasceu a 9 de março de 1964 no Quebec, província francófona do Canada. Vibra com tudo o que vive. Admira o desenho, a pintura, a música, as antiguidades. Gosta da natureza, dos animais, de mergulhar e fazer esqui. Gosta de rir e de fazer rir… até ao fim. Quando escreve as palavras acima tem 18 anos e sabe que vai morrer. A leucemia rouba-lhe a juventude e a vitalidade. Mas ela permanece serena. “Desprendo-me de tudo para ser livre.”
Escrito por P. Serafim Reis em . Publicado em Lectio Divina.
QUANDO SE JUNTA A SEDE À VONTADE DE BEBER
LECTIO DIVINA – Um Roteiro
0. Preparo-me Procuro um lugar adequado e uma boa posição corporal. Respiro lenta e suavemente. Silencio os pensamentos. Tomo consciência da presença de Deus, invocando o Espírito Santo.
1. O que diz o texto - Leio pausadamente Jo 4,5-42. - Sublinho e anoto o mais significativo. Ao atravessar a Samaria, junto de um poço, Jesus encontra-se com uma mulher que vem buscar água. Entre ambos, o diálogo revela uma nova água para outra sede.