Primavera 57 - JEAN PLOUSSARD
Em 1964, quando os escritos de JEAN PLOUSSARD são publicados, sob o nome de “Carnet de route” (Diário de estrada), estes ganham imediato relevo na história da literatura espiritual do século XX.
A juventude de Jean, nascido em 1928, é marcada pelo escutismo, pela meditação do Evangelho e a atração pelas missões. Tudo isso levá-lo-á a interrogar-se sobre a vocação. Sente o apelo do matrimónio e de Deus. Namora, mas sua reflexão leva-o a decidir-se por Deus. Aquela que era sua noiva, Rose, respeita a sua opção e ser-lhe-á fiel, mantendo-se celibatária. Jean, com 19 anos, ingressa na congregação dos Redemptoristas.
Na sua caminhada religiosa descobre os escritos de Carlos de Foucauld e de Santa Teresa do Menino Jesus que influenciarão o resto da sua vida. Debate-se, todavia ainda com muitas dúvidas. Reflete sobre a graça e as exigências do celibato, ao mesmo tempo que se deixa cativar pela vida contemplativa dos monges e da experiência inovadora e ousada dos “padres-operários”. Quereria ser tudo, mas encontra o equilíbrio na fórmula redemptorista: contemplativo em casa e apóstolo no exterior. Compromete-se definitivamente.
A sua missão foi definida: é enviado para o Níger, onde chega no natal de 1955.
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