Primavera 59 - ENRICA PLEBANI
Se há vidas que decorrem como um longo rio tranquilo, outras têm um percurso surpreendente.
ENRICA PLEBANI nasce nos arredores de Milão, a 8 de abril de 1960.
Herdeira das correntes contestatárias de maio de 68, apesar da sua educação religiosa e a contragosto dos pais, afasta-se da fé. Manifesta-se abertamente contra a Igreja e rejeita qualquer forma de religiosidade. As discussões em casa são acaloradas. Seus pais não se conformam com esta filha rebelde.
Enrica revela-se exuberante, extrovertida e sociável. Obtém o diploma de educadora infantil. Porém, como as creches são ainda escassas nessa altura, não chega a exercer a profissão. Terá de se contentar com outro ganha-pão.
Entretanto, seu pai adoece. É aqui que tudo começa a mudar para Enrica.
- Visualizações: 1007


apelidaram “Rosa Branca” (Die weiße Rose). Há nove meses que esta célula de resistência não armada opera na cidade de Munique. Hans Scholl, impressionado pelas homilias de von Galen, bispo de Munster, tomou a iniciativa. Cobrem os muros da capital da Baviera de palavras de ordem e espalham pela cidade panfletos que redigiram e imprimiram com os meios possíveis. Estendem sua ação a outras cidades, para onde se deslocam de comboio com malas repletas de prospetos. “Podes tu, cristão, hesitar ainda quando a conservação dos bens mais preciosos estão em causa, satisfazeres-te de um jogo de intrigas, adiar a tua decisão na esperança que outro tome as armas para te defender? Deus não te deu a força e a coragem de combater?”


Recebe uma grande influência moral e cultural por parte dos seus tios, um bispo e dois franciscanos conventuais.