Escrito por P. Serafim Reis em . Publicado em Lectio Divina.
ASCENDER… POR DENTRO
LECTIO DIVINA – Um Roteiro
0. Preparo-me Procuro um lugar adequado e uma boa posição corporal. Respiro lenta e suavemente. Silencio os pensamentos. Tomo consciência da presença de Deus, invocando o Espírito Santo.
1. O que diz o texto - Leio pausadamente Mt 28,16-20. - Sublinho e anoto o mais significativo. É a conclusão do Evangelho de São Mateus. Jesus despede-se dos seus discípulos confiando-lhes a missão de evangelizar e prometendo-lhes a sua contínua presença.
MARIA MARGIT BOGNER nasce no sul da Hungria. Etelka (Adelaide), seu nome de batismo, é a filha mais velha do segundo casamento do seu pai, viúvo. É a única rapariga entre rapazes. Viva, risota, voluntária e afetuosa, é a “pequena rainha” da família e o “raio de sol” para seu pai. Na escola revela determinação. À professora, ao pai, ao padre da paróquia repete a mesma afirmação, acompanhada da pergunta: “Quero ser santa! Como se faz se ser santo?” É-lhe explicado que é preciso seguir Jesus, no caminho da cruz. É o que a vida se apressa em ensinar-lhe.
LIDO ROSSI nasce em Itália a 13 de maio de 1928. Não tem cinco anos quando o seu pai morre, ainda jovem, com uma pneumonia. Quando mais tarde a professora pergunta na escola o que os alunos querem ser mais tarde, Lido responde: “Serei médico para curar os pais que estão doentes.” Quinze anos depois, Lido inscreve-se na faculdade de medicina. Será médico. A ausência do pai e a coragem da mãe, apesar da pobreza, asseguram a Lido uma educação amadurecida. Adolescente, testemunha os estragos e horrores da guerra. Isso torna-o melancólico e extremamente sensível. É introvertido e centra-se nos seus estudos. É na poesia que encontra refúgio. Dotado, percebe porém que se a escrita lhe permite expressar os sentimentos íntimos, não o aproxima dos outros: “sinto-me tão passivo e indigno perante a tristeza dos outros…” Na universidade, tem a oportunidade de sair de si mesmo. Luta contra a sua timidez através de contactos, diálogos, comunicação… Constrói assim sólidas amizades e apaixona-se por uma estudante de letras, Elena Falleni. Após muitas hesitações, acaba por declarar-lhe o seu amor.
EDEL MARY QUINN tem 20 anos quando toma uma importante decisão para a sua vida. Pierre, um jovem empresário francês pediu-a em casamento. Mas Edel não está livre: prometera-se a Deus. Continuarão amigos, mas a sua escolha está feita e nunca lhe deixará dúvidas. Edel nasceu em 1907, em Kanturk, no Condado de Cork, Irlanda. É a mais velha da fraternidade de cinco, no seio de uma família muito cristã. No colégio, distingue-se pelo entusiasmo nos estudos e no desporto. Mais tarde, na capital Dublin, trabalha como secretária numa empresa onde é tida como imprescindível. Mas Edel não vê aí seu futuro. Seu nome Edel deriva de edelweis, flor que cresce nos Alpes. Ela tem em si aspirações mais altas e muito distintas.
JOAN ROIG I DIGGLE é natural de Barcelona. Nascido a 12 de maio de 1917, tudo decorria normalmente: sua infância, adolescência e vida escolar. Até 1934. Graves problemas económicos deixaram toda a família na ruína. Em consequência, mudaram-se para uma localidade chamada Masnou, enquanto o jovem se viu obrigado a trabalhar e a abdicar de projetos futuros. Apesar das contrariedades, Joan intensificou a sua vida de fé e a sua relação com Deus. Conciliava o trabalho durante o dia e os estudos durante a noite, sem deixar de participar na eucaristia diária e ter tempos prolongados de oração. Começou a dar catequese às crianças enquanto integrava a Federação de Jovens Cristãos de Catalunha. Aí encontrou uma comunidade e uma missão: levar Cristo aos outros.
Escrito por P. Serafim Reis em . Publicado em Lectio Divina.
PERFILHADO POR DEUS
LECTIO DIVINA – Um Roteiro
0. Preparo-me Procuro um lugar adequado e uma boa posição corporal. Respiro lenta e suavemente. Silencio os pensamentos. Tomo consciência da presença de Deus, invocando o Espírito Santo.
1. O que diz o texto - Leio pausadamente Jo 14,15-21. - Sublinho e anoto o mais significativo. Na última Ceia, Jesus despede-se dos discípulos. Promete-lhes que não os deixará órfãos: sua Palavra, lembrada e vivivda, e o Espírito Santo serão sua nova presença.
WIVINE SEBYERA nasce em 1955 no coração da África, no Zaire, atual República democrática do Congo. Na escola é inteligente mas, simultaneamente, turbulenta. Há desordem na sala de aula? É quase certo que ela esteja na sua origem. É exímia em fazer rir, inventar brincadeira divertidas e contar histórias. Mas, com o tempo, Wivine torna-se também séria, cheia de bondade, revelando um sentido agudo das responsabilidades e um grande talento de organizadora e até de atriz e comediante. Em 1972 adota o sobrenome de Babane que significa “traço de união” mostrando assim o seu ideal de reconciliação: onde quer que haja divisão, ser testemunha de unidade. Após o curso de bioquímica, dá aulas. Um dos seus alunos dirá dela: “As suas aulas vivas, claras e bem preparadas eram dadas num tom familiar… Interessava os alunos, divertia-os. O seu sorriso falava da sua alegria, do seu amor.”