Ordenação presbiteral de João Miguel Pereira
No passado dia 4 do corrente mês, a comunidade do Seminário Interdiocesano rejubilou de alegria com a Ordenação presbiteral do diácono João Miguel Pereira, na catedral de Lamego.
Nesta celebração, em que o Povo de Deus e os formadores responsáveis apresentam o candidato a presbítero e, pela imposição da mão por parte do Bispo, o diácono se torna sacerdote do Altíssimo, D. António Couto, Bispo de Lamego, exortou os presentes a olhar para os outros com carinho e ternura, à semelhança de Deus, que Se fez nosso irmão em Jesus Cristo.
Depois, dirigindo-se ao candidato, o prelado incentivou o ordinando a aprender com o Apóstolo Paulo que a fraqueza humana é o lugar da fortaleza de Deus, pedindo ao novo ordinando que viva “com amor, estremecimento, espanto e emoção”, com estas palavras:
“Um presbítero, no dia em que perder o estremecimento, o espanto e a emoção, o que é que fica? Um cristão, no dia em que perder o estremecimento, o espanto e a emoção, fica o quê? Não fica nada.”
Para concluir, D. António Couto reconheceu que, muitas vezes, vivemos lado a lado com Deus, tropeçamos n'Ele, e nem sequer estremecemos; e exortou os presentes a estarem atentos à ação de Deus nas nossas vidas, que Ele está sempre nas nossas vidas e, por vezes, nem nos damos conta, pensando que Deus anda muito acima.
No decorrer desta festa, no dia 8 deste mês, o padre João Miguel, brindou a comunidade do Seminário com a sua presença, onde presidiu à Eucaristia. Nesta, exortou os presentes à confiança em Deus, tendo sempre “a certeza de que Deus nos acompanha e nunca nos desampara.”
Na homilia, tendo como base o texto da liturgia diária, onde se narra a história de José do Egito, o padre João afirmou:
“Deus vai sempre procurando conduzir as coisas para o bem e, se nós deixarmos, o bem acontece, pois Deus dá um sentido novo à história de pecado de cada um".
Neste sentido, incitou os ouvintes a criar oportunidades para perdoar e pedir perdão, e a ver nas crises novas oportunidades para ser cooperadores do bem.
Incentivou, ainda, a comunidade a discernir onde, mesmo nas situações más ou desagradáveis, se pode criar a oportunidade de fazer a vontade de Deus.
Concluiu, convidando os presentes ao perdão e ao cuidado de uns para com os outros, pois “sabemo-nos perdoados por Deus, devemos oferecer o perdão; sabemos que Deus cuida da nossa vida, devemos também procurar cuidar da vida dos nossos irmãos e ser instrumento das mãos de Deus, ooperando para que Este continue a recriar a criação”.
Desejamos as maiores felicidades ao padre João Miguel, fazendo votos de que nunca se esqueça do significado do seu próprio nome, que significa “Deus dá-nos Graça”, e seja um verdadeiro administrador desta Graça que vem de Deus.
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