PRIMAVERA 16 - Walter Elias
Nesta data, no ano de 1939, morria WALTER ELIAS CHANGO RONDEAU, com 18 anos.
Nascido em 1921, nos arredores de Montevideu, capital do Uruguai, Walter tem uma juventude normal. Ama a natureza, onde se sente livre: aí gosta de acampar, fazer caminhadas, jogar à bola com os companheiros. Aspira à liberdade. Simultaneamente, procura o seu caminho. Sonha fundar uma família, honesta e cristã, como a dos seus pais. Mas tem tempo. Compromete-se na paróquia, primeiro como catequista, depois em associações caritativas, com especial predileção pelos pobres: “O que dás a um pobre, é a Cristo que dás!”
Aos 17 anos, acabados os estudos, encontra trabalho onde as suas qualidades se destacam: consciencioso, afável, generoso, cheio de energia, vitalidade e alegria. Jovem de iniciativas, promove festas onde não falta, no final, um tempo de oração: “Não temos direito a ser medíocres.” “Não basta que eu seja bom, é necessário que trabalhe para que sejam bons os meus companheiros. Não basta que eu seja honrado, também devo desejar a honradez dos meus companheiros. Nada de bom se faz sem sacrifício.”
A eucaristia reveste-se, para ele, de uma grande importância: “A missa do domingo deve influir, modificar, iluminar, transformar toda a nossa vida durante a semana inteira.” Intuição surpreendente para um leigo nessa época. Pela similitude de suas vidas, é agora chamado de “Carlo Acutis uruguaio”.
Pouco depois, toma conhecimento que é atingido de tuberculose intestinal. Tratamentos e operações nada resolverão. Apesar das dores e cirurgias, guarda o bom humor e encoraja os seus familiares e amigos. Mantém a serenidade: “Não estamos destinados a esta terra, mas a Deus. É para Ele que devemos ir.”
“Morro na paz.” São as suas últimas palavras, falecendo com um sorriso nos lábios.
A sua causa de beatificação foi introduzida em 2001.
- Visualizações: 429