O Sonho de José (Mt 1, 18-25) ─ Porque não queria José receber Maria sua esposa?

O Dr. Custódio de Matos da Costa, casado, com três filhos e seis netos, antigo aluno do Seminário Menor da Diocese de Viseu (São José, em Fornos de Algodres),CUSTODIO COSTA O Sonho de José licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, juiz desembargador jubilado do Tribunal da Relação de Coimbra, licenciado em Direito Canónico pela Pontifícia Universidade de Salamanca, juiz do Tribunal Diocesano de Viseu para causas de nulidade matrrimonial, e licenciado em Ciências Religiosas pelo Instituto Superior de Ciências Religiosas à Distância de Cumilhas, Madria, pólo de Aveiro, oferece-nos um texto de 28 páginas no qual procura responder à pergunta "Porque não queria José receber Maria sua esposa?".

Através de uma tradução mais correta da perícope Mt 1, 18-25, apoiada no original grego, proporciona-nos uma "interpretação verosímil" da atitude do esposo de Maria, de não A querer receber como sua Esposa. Analisa vários condicionalismos da instituição do casamento naquela época e sublinha a santidade de José, cuja castidade chegou ao ponto de não querer rivalizar com o próprio Deus, uma vez que sabia da origem divina d'Aquele que ia nascer no seu seio.

No relato do "sonho" que lhe aparece o Arcanjo, José apercebe-se que também ele é chamado a não temer, porque, "embora (palavra contida no original grego) O que n'Ela foi gerado seja obra do Espírito Santo", ele será chamado a assumir a paternidade daquele Menino, pondo-Lhe o nome e ajudando-O a educar. Assim, nasce um casamento "sui generis", apoiado no facto que é o projeto inédito de Deus que é a salvação da humanidade e não meramente os desejos comuns dos esposos que se unem no Matrimónio.

Esta reflexão do Dr. Custódio contrasta com a que ele denomina "interpretação inverosímil", apoiada na tradução da Vulgata, de que José não saberia da origem da gravidez de Maria e pensaria em repudiá-la secretametne por simples bondade, para que não fosse afetada pela Lei vigente. Na verdade, José exerceu mais do que a bondade, vivendo a santidade de encontro ao projeto de Deus, no qual também foi chamado a participar castamente.

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